domingo, 4 de outubro de 2015

Fundo do Baú: Olho por Olho






"O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho."
Agatha Christie

                                                                                        
                                                                                                                                     


Quando eu assisto uma série e gosto muito de um personagem e acho que sua interpretação é muito boa ou acima da média, eu tenho o costume de ver outros trabalhos do ator/atriz para ver se é o caso de serem bons só com aquele personagem ou se nos presenteiam com outras boas atuações.
Eu sou fã do Jack Bauer né. Isso já deu para notar aqui. Então resolvi ver algum outro filme do Kiefer e ver se ele com outro nome e outra personalidade me encantariam também.

Escolhi Olho Por Olho (Eye For An Eye 1996), a sinopse é a seguinte:

Karen McCann (Sally Field) é casa e mãe de duas filhas, feliz com tudo. No dia do aniversário de sua filha mais nova, enquanto estava presa em um mega engarrafamento, ela escuta pelo telefone sua filha mais velha ser atacada, (se ouve claros sons de estupro) enquanto ela não pode fazer nada, só se desesperar. Chegando em casa ela descobre que sua filha foi estuprada e morta.

O culpado, Robert Doob é preso, mas solto por um detalhe técnico (sério gente, as evidência como DNA por exemplo tem que ser compartilhadas pela Defesa e Promotoria se não pode ocorrer absurdos assim). Ela não se conforma com isso, compra uma arma e resolver aprender a como se defender para fazer justiça com as próprias mãos.
A Sally Filed como sempre esta ótima, eu gosto dela desde que ela fez a Miranda Hillard (Uma Babá Quase Perfeita, 1993). As cenas dela ao telefone e no velório são ótimas.
O Joe Mategna estava fazendo um treinamento para ser o David Rossi de Criminal Minds e faz o papel do investigador que fecha os olhos para algumas coisas que a Mirando faz além de dar um boa surra no Robert Doob.
Ai você se pergunta e o Kiefer? Bem gente eu fiquei com nojo dele nesse filme, mas entendam bem nojo do personagem e não do Kiefer porque ele é d+. Ela faz um Robert Doob tão nojento, tão asqueroso. Sabe aqueles caras que nojentos (já usei essa palavra tantas vezes para me referir a esse personagem nesse texto...), dissimulados? Ele é bem assim. Até jogar café quente em um cachorro ele joga no filme. Sem falar na caracterização do personagem, mal da para reconhecer ele com aquele topete e roupas ridículas. Ai que nojo. Fora o que o personagem é capaz de fazer né.
O filme é dos anos 90 mas não envelheceu. Sou da opinião que o tempo passa mas boas histórias são eternas. E impossível assistir e ficar indiferente com o luto da mãe e com essa realidade tão presente ainda nesse mundo. Eu recomendo.
E só para ninguém ficar na dúvida o Kiefer é bom em outros personagens e não só como Jack maravilhoso Bauer. O cara é bom mesmo. Bom ator e uma boa atuação aqui. Mas para mim quem rouba a cena é a Sally Field.


E vocês já assistiram? O que acharam?


Não deixem de comentar aqui!


Besos,


Ale

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